
As restrições religiosas à representação de figuras humanas e de animais no Islã impediu a evolução de técnicas como a pintura e a escultura e acabou por transformar a arquitetura na modalidade artística mais desenvolvido na cultura islâmica.
A arquitetura islâmica, em virtude da forte religiosidade, encontra sua melhor expressão na mesquita, edifício destinado às orações comunitárias.

No entanto, persistiu a preocupação com a preservação de certas formas geométricas, como o quadrado e o cubo. O geômetra era tão importante quanto o arquiteto. Na realidade, era ele quem realmente projetava o edifício, enquanto o segundo controlava sua realização.

Vale sempre a riqueza da decoração, com base em motivos epigráficos (inscrições com trechos do Alcorão em escritura), vegetais (palmas, folhas de videira e de acanto) e geométricos (arabescos). A ornamentação inclui ainda, com freqüência, estalactites em gesso, em forma de prisma e com a face curva. A arquitetura islâmica se caracteriza também pelo uso do tijolo, muitas vezes coberto de mosaicos, estuque ou gesso; pelo emprego de arcos em forma de ferradura e multilobulados; e pelo uso da cúpula, elemento de origem bizantina, quase sempre ornamentada.
Outras construções representativas foram os mausoléus ou monumentos funerários, semelhantes às mesquitas na forma e destinados a santos e mártires.
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